Thursday, December 18, 2008

Comédias do Minho levam pânico a Lisboa e Porto

Após ter percorrido os cinco concelhos do Vale do Minho, a Associação Comédias do Minho leva espectáculo Eldorado ao Teatro da Garagem/Taborda, em Lisboa, e ao Balleteatro do Porto.



Friday, November 14, 2008

Aproximarte - Actividade de Exploração Temática da Peça "Eldorado"

Todos já sentimos medo, ou talvez mais do que medo, sentimos pânico. Pânico de sermos nós, pânico de ser diferente, pânico de falhar, de não causar boa impressão, pânico da fraqueza, pânico de ficar exposto, pânico de perder cabelo, de ter cabelo a mais, de engordar, de ficar feio, de não ter graça, ou de toda a gente se rir, pânico de ser tímido, de ser tonto ou esperto demais.

Nesta actividade o desafio de cinco turmas do Ensino Secundário do Vale do Minho foi desvendar o pânico em imagens e palavras.

Em Cena - ELDORADO

A partir de excertos de Vídeos do Youtube e do universo de Steven Berkoff

"Deve ser um paraíso não ter pânico_um lugar onde não se está sempre a tremer_um Eldorado_já chega disto_já estou pelos cabelos_como um tambor a bater sempre ao mesmo ritmo na cabeça_bum bumbum_"

Encenação e Adaptação: Pedro Penim
Assistência de Encenação: José Nunes
Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida
Operação Luz e Som: Vasco Ferreira
Produção: Comédias do Minho

Classificação: M16
Duração do espectáculo: 90 min.aprox
Entrada livre sujeita a lotação da sala

Apresentações
12 de Novembro a 16 de Dezembro
(Quarta-Feira a Domingo)

Vivemos todos sob a ameaça da bomba - cancro - carcinógeneos - doença - desemprego - impotência - pânico do pânico - pretos - brancos - polícias - multas de estacionamento - esquecer as nossas deixas - perder dinheiro - ganhar demasiado dinheiro - perder cabelo - engordar - ficar feio - não ter graça - ser tímido - ser tonto - aprender piano - pânico de falhar - de não causar boa impressão - pânico da força dos outros - pânico da fraqueza - pânico de ficar exposto - de não chegar a horas ao emprego - de não ter reforma - de morrer - guerra - aleijado num acidente de automóvel - de não entender a piada - pânico de correr riscos - de mergulhar de uma prancha - pânico obsessivo de aranhas - pânico de pessoas - festas - multidões - pessoas espertas - pânico de dizer o que se pensa - pânico das mulheres - pânico dos homens - pânico da ansiedade –

Por isso este espectáculo é dedicado a todos os que entram em pânico.


Monday, November 10, 2008

ELDORADO Lurdes - 12/11/08 - 5º episódio

Estreia a 12 de Novembro/08 - Valença
Com Encenação de Pedro Penim,
Assistência de José Nunes
E Interpretação de Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

ELDORADO - Lurdes

Thursday, November 6, 2008

Eldorado Mafalda - 4º episódio - 12/11/08

Estreia a 12 de Novembro/08 - Valença
Com Encenação de Pedro Penim,
Assistência de José Nunes
E Interpretação de Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

ELDORADO - Mafalda

Friday, October 31, 2008

Eldorado - 12/11/08 - 3º episódio

Estreia a 12 de Novembro/08 - Valença
Com Encenação de Pedro Penim,
Assistência de José Nunes
E Interpretação de Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

ELDORADO - ARTUR

Sunday, October 26, 2008

ELDORADO - 12/11/08 2º episódio

Estreia a 12 de Novembro/08 - Valença
Com Encenação de Pedro Penim,
Assistência de José Nunes
E Interpretação de Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

ELDORADO - ANTÓNIO

ELDORADO - 12/11/08

Estreia a 12 de Novembro/08 - Valença
Com Encenação de Pedro Penim,
Assistência de José Nunes
E Interpretação de Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça e Tânia Almeida

O beijo Al'gustos

Monday, September 22, 2008

SITE OFICIAL

A partir de agora, podem consultar a informação relativa às actividades da Associação Comédias do Minho no site oficial www.comediasdominho.com.

Esperamos encontrar-vos por lá!

Saturday, July 12, 2008

O DIA DE INÊS NEGRA

LENDA DE MELGAÇO É RECRIADA COM TEATROS AMBULANTES PELAS RUAS, TEATROS DE SOMBRA NAS JANELAS E MARIONETAS CONSTRUÍDAS PELA COMUNIDADE
















A Associação Comédias do Minho e a Câmara Municipal de Melgaço apresentam uma recriação da lenda de Inês Negra, no dia 10 de Agosto, a partir de um texto da autoria de Regina Guimarães, com encenação de Igor Gandra.

No sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido em 2007, este espectáculo assenta na reconstrução da memória, tendo como ponto de partida as pequenas inexactidões, legítimas apropriações individuais de uma lenda, do imaginário colectivo.

A história das inimigas Inês e Arrenegada é contada pelos actores da Companhia Comédias do Minho, desde o Largo do Município ao Castelo, num percurso onde o público encontra pequenos teatros ambulantes, imagens projectadas nas janelas das casas e marionetas, distribuídas aos espectadores num convite à participação no espectáculo. Estas marionetas são construídas pela comunidade na semana anterior à apresentação de O Dia de Inês Negra.


FICHA TÉCNICA

Organização: Câmara Municipal de Melgaço
Produção: Associação Comédias do Minho
Encenação: Igor Gandra
Texto: Regina Guimarães


DATA E LOCAL DE APRESENTAÇÃO

10 Agosto
Melgaço

Wednesday, June 25, 2008

DEU-LA-DEU

DEUS O DEU DEUS O HÁ DADO

LENDA DE MONÇÃO É RECRIADA COM LUZ, SOM, MARIONETAS E PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 300 PESSOAS





A Associação Comédias do Minho e a Câmara Municipal de Monção apresentam uma recriação da lenda de Deu-La-Deu Martins, no dia 26 de Julho, a partir de um texto original da autoria de Carlos Tê, com encenação de Jaime Soares.

Com este espectáculo, que procura estimular os cinco sentidos, não se pretende uma reconstituição histórica, mas sim uma visão contemporânea de uma lenda que habita desde sempre o nosso imaginário.
A ideia é transportar o espectador para o interior da lenda, fazendo com que se sinta parte integrante da mesma através da participação activa em todo o processo. Nesse sentido, o espectáculo conta com a colaboração da comunidade e de diversos grupos associativos locais.



FICHA TÉCNICA

Organização: Câmara Municipal de Monção
Produção: Associação Comédias do Minho

Encenação: Jaime Soares
Texto: Carlos Tê

Participação:
Grupo de bombos “Fim do Silêncio” – Mazedo
Grupo de bombos de Pias
Grupo de bombos “até a Barraca Abana” – Abedim
Os Zabumbas de Troporiz
CNE – Agrupamento 791 Monção
Grupo Coral Santa Luzia de Moreira
Grupo Coral Deu-la-Deu
Centro Hípico Quinta das Vianas – Escola de Equitação
Filarmónica Milagrense
Comunidade de Monção


DATA E LOCAL DE APRESENTAÇÃO

26 Julho 2008 / 21h30
Praça Deu-la-Deu – Monção


Friday, June 13, 2008

ESTUFA FRIA


UMA CO-PRODUÇÃO TEATRO DE FERRO E COMPANHIA COMÉDIAS DO MINHO


Os cinco concelhos do Vale do Minho apresentam novo espectáculo, a partir do dia dois de Julho

Estufa Fria é o título da mais recente criação da Companhia de Teatro Comédias do Minho, que surge de uma co-produção com o Teatro de Ferro. Esta peça, que conta com a direcção artística de Igor Gandra, estreia no dia dois de Julho, no concelho de Monção.

Estufa Fria fala-nos sobre “viver no campo” (viver o campo, viver do campo, vir ver o campo). A partir desta ideia, desenvolveu-se um espectáculo que habita os espaços criando outros, que outros habitam. Trata-se de um dispositivo teatral adaptável, onde actores e marionetas interpretam os materiais propostos.

A proposta é, através da exploração das linguagens do corpo e da ma­nipulação de formas, objectos e do próprio espaço de cena, construir um espectáculo que ten­ta cruzar uma plasticidade assumida, uma teatralidade eficaz e um sentido de apresentação próximo da performance.
Os aspectos da comunicabilidade entre artistas (em presença - actores e em diferido – outros criadores) e o público são estruturantes neste espectáculo – objecto partilhável.

Como acontece com todas as produções desta associação intermunicipal, o espectáculo será apresentado em diversos espaços/freguesias dos concelhos de Monção, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura e Melgaço.



FICHA ARTÍSTICA

Encenação, Cenografia e Sonoplastia: Igor Gandra
Dramaturgia: Regina Guimarães
Movimento: Carla Veloso
Desenho de Luz: Rui Maia
Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça, Tânia Almeida

DURAÇÃO DO ESPECTÁCULO_ 45 minutos

DATAS E LOCAIS DE APRESENTAÇÃO

Concelho de Monção
× 2 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Centro Paroquial de Monção
× 3 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Riba de Mouro
× 4 de Julho / Sexta-Feira / 21h30 - Sede da Junta de Freguesia de Podame
× 5 de Julho / Sábado / 21h30 – Antiga Escola Primária de Ceivães
× 6 de Julho / Domingo / 21h30 – Centro Paroquial de Monção

Concelho de Vila Nova de Cerveira
× 9 de Julho / Quarta Feira / 21h30 – Salão da Junta de Freguesia de Lovelhe
× 10 de Julho / Quinta Feira / 21h30 – Salão da Junta de Freguesia de Nogueira
× 11 de Julho / Sexta Feira / 21h30 – Fórum Cultural de Cerveira
× 12 de Julho / Sábado / 21h30 – Centro de Cultura de Campos
× 13 de Julho / Domingo / 16h00 – Salão da Junta de Freguesia de Sapardos

Concelho de Valença
× 16 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Auditório de Verdoejo - Exterior
× 17 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Auditório da Segadanense (Cristelo Covo)
× 18 de Julho / Sexta-Feira / 21h30 – Biblioteca Municipal de Valença
× 19 de Julho / Sábado / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Arão
× 20 de Julho / Domingo / 16h30 – Sede da Junta de Freguesia de Gandra

Concelho de Paredes de Coura
× 23 de Julho / Quarta-Feira / 22h00 – Centro Cultural de Paredes de Coura
× 24 de Julho / Quinta-Feira / 22h00 – Centro Cultural de Paredes de Coura
× 25 de Julho / Sexta-Feira / 22h00 – Sede da Junta de Freguesia de S. Martinho de Coura
× 26 de Julho / Sábado / 22h00 - Sede da Junta de Freguesia de Vascões
× 27 de Julho / Domingo / 22h00 - Sede da Junta de Freguesia de Rubiães

Concelho de Melgaço
× 30 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Penso
× 31 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Gave
× 1 de Agosto / Sexta-Feira / 21h30 – Casa da Cultura de Melgaço
× 2 de Agosto / Sábado / 21h30 – Casa da Cultura de Melgaço
× 3 de Agosto / Domingo / 21h30 – Centro Cívico de Castro Laboreiro




DUAS PERGUNTAS AO ENCENADOR…

P – Sendo o Teatro de Ferro um projecto eminentemente urbano, como é que se estabelece esta relação com uma companhia de teatro cuja missão é a intervenção em território assumidamente rural?

Igor Gandra – O nosso percurso tem sido desenvolvido muito em torno da cidade. Isto revela-se no imaginário que propomos e nas questões que levantamos nos nossos espectáculos. O Teatro de Ferro desenvolve regularmente os projectos Desmontagem nos quais participam jovens de instituições e bairros sociais da área metropolitana do Porto, de certo modo, no TdF também praticamos uma descentralização, ou melhor - um descentramento cultural, em que lidamos com um tipo de afastamento que não é geográfico. No fundo, trata-se de fazer acontecer as coisas onde e com quem, elas não costumam (não costumavam) acontecer.

P – Uma das principais preocupações da Companhia Comédias do Minho é buscar na região e nas comunidades locais matéria-prima para a criação artística. Como é que isso se revela neste espectáculo?

Igor Gandra – Penso que me compete aqui, mais do que localizar o que pode parecer específico, tentar perceber onde está o espaço do que é universal. Neste espectáculo existem personagens que se apresentam a partir de diversas experiências associadas á vida no campo. Eu vivi e trabalhei no campo, no início da adolescência. Desta experiência guardo estruturantes memórias sobre as relações entre o trabalho e as expectativas colectivas e individuais, o investimento vital e o retorno efectivo. Voltando ao cerne da questão, o espectáculo enquanto dispositivo, assenta numa ideia do trabalho desenvolvido em grupo, um pouco como as vindimas e outras tarefas e, simultaneamente no mito urbano do regresso a formas de viver mais autênticas ou inocentes.


CURRICULUM IGOR GANDRA

Co-fundador do Teatro de Ferro, com a qual colabora desde 1998 como Director, Encenador e Actor/Manipulador. Além desta companhia, colaborou com o Teatro de Marionetas do Porto, Balleteatro, Teatro Nacional São João e Festival Internacional de Marionetas do Porto.
Em 2005, recebeu o prémio revelação Ribeiro da Fonte – teatro 2004, atribuído pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes.



Tuesday, May 6, 2008

"Auto da Paixão"





A itenerância do "Auto da Paixão" segue esta semana para Valença.


Depois de estrear em Melgaço, Vila Nova de Cerveira e Monção com uma média de 70 espectadores por apresentação, o "Auto da Paixão " estreia esta quarta-feira, dia 7 de Maio no Auditório de Verdoejo, em Valença.




Ficam as próximas datas de apresentação:




Valença
07 de Maio de 2008 – Auditório de Verdoejo / 21h30
08 de Maio de 2008 – Auditório da Segadanense (Cristelo Covo) / 21h30
09 de Maio de 2008 – Edifício ex-Alfandega de Valença / 21h30
10 de Maio de 2008 - Edifício ex- Alfandega de Valença / 21h30
11 de Maio de 2008 – Junta de Freguesia de Gandra / 16h30
14 de Maio de 2008 – Feira do Livro de Valença / 21h30

Paredes de Coura
15 de Maio de 2008 – Sede de Junta de Freguesia de Bico / 21h30
16 de Maio de 2008 – Sede da Ass. Cultural de Padornelo / 22h00
17 de Maio de 2008 – Sede do Formariz Atlético Clube / 22h00
18 de Maio de 2008 – Sede de Junta de Freguesia de Romarigães / 16h00


21 de Maio de 2008 – Museu Regional de Paredes de Coura / 22h00

Thursday, April 10, 2008

Wednesday, April 9, 2008

Auto da Paixão itinerante

A Companhia de Teatro Comédias do Minho apresenta 13º espectáculo, com circulação por 25 locais do Vale do Minho
No dia 9 de Abril, às 21h30, no concelho de Melgaço, a Companhia de Teatro profissional da Associação Cultural Comédias do Minho estreia a peça “Auto da Paixão”, com encenação de João Pedro Vaz.
Como acontece com todas as produções desta associação intermunicipal, o espectáculo será apresentado em diversos espaços/freguesias dos concelhos de Melgaço, Vila Nova de Cerveira, Monção, Valença e Paredes de Coura.
Um pouco como nas representações populares, um grupo de actores dá corpo aos últimos dias da vida de Cristo, desde a sua traição até à morte e deposição da cruz. Os actores trazem consigo tudo o que é necessário (roupas, objectos, instrumentos musicais) para representar as dezenas de personagens que participam da Paixão: fariseus, apóstolos, povo.
Entre o Auto, a procissão e a Via Sacra, a Companhia Comédias do Minho propõe uma nova versão da mais bela história de todos os tempos.

Duas perguntas ao encenador...

Ao ser convidado pela Ass. Comédias do Minho para encenar uma peça, porquê aescolha de um Auto de Paixão? Por causa das raízes rurais e religiosas dacomunidade? Por uma opção artística?

A minha primeira opção foi logo a do Auto de Paixão.
Sou transmontano de criação, venho também de um contexto rural e religioso. Hoje sou um ateu cosmopolita.
Escolher uma Auto de Paixão é óptimo para trabalhar essa minha própria contradição. Pensando bem, é uma grande contradição nacional.
Depois atrai-me o imaginário da Paixão por ser intensamente físico.
Usar este texto é, ainda, inverter as funções, transformando o momento litúrgico mais teatral num momento teatral mais litúrgico. Ficamos assim próximos do ritual que, para as pessoas, parece ser mais importante do que o teatro.


Essa escolha não pode induzir a uma certa repetição daquilo que é a tradiçãolocal, em termos de representação dramática (ainda que amadora) do tema? O queé que a sua encenação acrescenta ou traz de novo?


Esta não é uma versão etnográfica ou tradicional mas uma 'nova' encenação do Auto de Paixão.
A pretensão não é a de trazer algo de 'novo' mas de tentar uma aproximação mais pessoal.
Havia certamente um modo de representar os Autos; nós não lhe somos fiéis. Ao mesmo tempo, jogamos de modo sensível, emotivo e inteligente (assim espero) com o imaginário colectivo e privado da Paixão de Cristo.

Monday, March 17, 2008

Clima enlouquecido, frenético e intenso!


Abandonar definitivamente a ideia de que o passado poderia ter sido diferente!!!
Saudade é a certeza de ter vivido e sentido o que algum dia, em algum lugar, nos marcou para sempre!!!
As cicatrizes apenas servem para nos mentalizarmos que o passado foi real… Com que mão foi feito o ventre da noite?
O amor não é uma palavra é uma vogal de veludo.

Queima de Judas

22 De Março 23h30 – Auditório Municipal de Vila Nova de Cerveira
“A Queima de Judas – 2008”
Um espectáculo com Direcção Artística de Ana Varela e Carlos Martins, onde o lugar é um espelho em que os espectadores são convidados a rever-se através de movimentos Sentidos olhos nos olhos. Música do movimento, que amplifica os contrastes e intensifica as emoções.

Abandonar definitivamente a ideia de que o passado poderia ter sido diferente!!!
Saudade é a certeza de ter vivido e sentido o que algum dia, em algum lugar, nos marcou para sempre!!!
As cicatrizes apenas servem para nos mentalizarmos que o passado foi real… Com que mão foi feito o ventre da noite?
O amor não é uma palavra é uma vogal de veludo.

Clima enlouquecido, frenético e intenso!

Tragam roupas de calor!

Tragam roupas de frio!

Tragam óculos de sol!

Tragam guarda-chuvas!

Sinopse

“Páscoa! Tem cheiro de ovos de chocolate, de doces e pães. Cheiro de azeite, domingo com a família, rituais de alegria.
Acaso não fomos feitos todos com o mesmo barro e moldados com o mesmo amor?
O Pão como símbolo da terra fecundada e ressequida; o alimento abençoado e saboroso e também motivo da fome e da violência;
O Vinho como ânimo e partilha; a necessidade das reconciliações, do calor e da beleza da fraternidade;
Que este Pão e este Vinho levem o Homem ao mais íntimo de si próprio e a ansiar por uma vida nova. “
Ana Varela

Ficha Técnica

Direcção Artística Ana Varela e Carlos Martins
Direcção Técnica Carlos Martins

Elenco Andreia Dias João Valentim Maria da Luz Colaço Cândido Malheiro Humberto Fontes Jorge Gomes Rafael Carvalho André Afonso Leandro Esmeriz Maria José Guerreiro Sara Cristina Rodrigues Maria do Céu Fernandes Raquel Martins Hugo Ribeiro Sara Rodrigues Diogo Carvalho Sara Carpinteira João Morgado Leonor Morgado Conceição Pacheco Tânia Oliveira Liliana Alves Joana Barbosa Andreia Barbosa Joaquim Rui Faria David Amândio

Músicos Pedro Pereira Pedro Esmeriz Joana Esmeriz Gerson Ângelo Pinho


Organização Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira
Produção Comédias do Minho

A todos os envolvidos, “Gentes” de Vila Nova de Cerveira, o nosso sincero Obrigado. Sem a vossa disponibilidade, envolvimento, competência e paixão, este espectáculo não teria qualquer sentido.

Wednesday, February 13, 2008

Aproximarte apresenta... Noite de Reis


A confusão, o caos, troca de identidade, intriga, amor, luxúria, embriaguês, comportamento desenfreado, artimanha, demência, sedução e lascívia são conjurados por Leonor Keil na sua interpretação a solo que dá vida à galeria dos personagens cómicos de uma Noite de Reis de Shakespeare, encenado por jonh Mowat, numa criação da Companhia Paulo Ribeiro.

Com o objectivo de proporcionar ao público do Vale do Minho o contacto regular com projectos culturais contemporâneos em circulação nacional/internacional, assim como promover experiências significativas de aprendizagem e lazer proporcionando ao seu público-alvo o contacto com outras formas de representação, designadamente o teatro físico, este espectáculo percorrerá os cinco concelhos do Vale do Minho de 11 a 15 de Fevereiro em apresentações para o público escolar.

Proporcionar propostas de investigação, de reflexão e de criação, para que os alunos, com o apoio e a mediação dos professores, desenvolvam competências cognitivas, expressivas, críticas e criativas a partir do espectáculo são algumas das metas deste projecto.

O espectáculo Noite de Reis sobe a cena ainda no dia 15 de Fevereiro no Centro Cultural de Paredes de Coura pelas 21:30


Thursday, February 7, 2008

Seminário de Reflexão

Seminário de Reflexão – Centro Cultural de Paredes de Coura
Implementação de uma actividade cultural no meio Rural
A Comédias do Minho, Anne-Marie Simon, Bénédicte Simon e Pierre Voltz da Associação Les Théâtrales, com vasta experiência na implementação de projectos culturais em várias regiões de França, convidam-nos a reflectir sobre as práticas teatrais em meio rural.

A Associação Comédias do Minho vem desde Setembro de 2004 a contar com o investimento e colaboração de cinco municípios da Região do Vale do Minho (Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira) para suprir as lacunas culturais identificadas na região.

Definimos entre os objectivos culturais a implementar pela Companhia, a sensibilização do público para a especificidade do seu papel enquanto espectador dentro da prática teatral, reflexão e intervenção das actividades em meio rural, e como abordar os grupos amadores emergentes na região.

No âmbito do protocolo Comédias do Minho e Associação Les Théâtrales, iniciado em 2007, consubstanciado na vinda de Pierre Voltz e Philippe Peychaud, cujo trabalho e profundo conhecimento de campo serviu de inspiração e referência para o desenvolvimento do nosso projecto, propomos desenvolver um conjunto de iniciativas de carácter inovador e de grande interesse cultural, que culmina com um seminário de reflexão intitulado “Implementação de uma actividade cultural em Meio rural”.

A Comédias do Minho, Associação para a Promoção de Actividades Culturais no Vale do Minho, tem o prazer de convidar todos os interessados a estar presente no Seminário de reflexão – Implementação de uma actividade cultural no meio rural, a ter lugar no dia 11 de Fevereiro, pelas 10h00 horas, no Centro Cultural de Paredes de Coura.

Friday, January 11, 2008

aproximarte… desenvolve Acção de Formação

Um outro olhar sobre os recursos plásticos

O aproximarte – projecto pedagógico da associação Comédias do Minho, vai desenvolver juntos dos agentes educativos dos cinco municípios do vale do Minho, uma acção de formação com criação e orientação de Miguel Horta, que a partir de materiais simples do nosso quotidiano (Fotocopiadora, tecidos, gesso e slides), pretende sensibilizar para a diversidade de materiais e técnicas no domínio das artes plásticas.










Esta Formação tem como objectivo proporcionar um contacto directo com a linguagem das artes plásticas, dar a conhecer um conjunto de ferramentas criativas com potenciais recursos pedagógicos, estimular as competências criativas e expressivas, assim como sensibilizar para a diversidade de materiais, ferramentas e técnicas das artes plásticas.


Sinopse

Conhecer, descobrir, experimentar, reinventar e criar é a proposta desta formação marcada pela criatividade, partindo de materiais simples do nosso quotidiano. A mesma fotocopiadora de todos os dias, encostada no canto da sala, pode ser usada de forma criativa e pouco habitual. Partes do corpo podem também ser fotocopiadas. Depois, poderemos transformar as nossas cópias em ilustrações. Como temos uma imagem, porque não encontrar um texto para a acompanhar?

E os tecidos que temos esquecidos no baú lá de casa? Podem dar cor a pequenas esculturas que nascem do gesso. Peças tridimensionais obtidas através da reutilização como moldes de objectos comuns.

Usando a técnica dos slides directos, com uma simples película de acetato, cores, pequenos objectos e registos iconográficos, as imagens vão tomando forma. No final, os slides transformam-se em projecções vivas entendendo-se o seu sentido cénico.

Data e Local

  • 21 e 22 de Janeiro – Biblioteca Municipal de Monção
  • 23 e 24 de Janeiro – Casa da Cultura de Melgaço
  • 25 e 28 de Janeiro – Biblioteca Municipal de Valença
  • 29 e 30 de Janeiro – Centro Cultural de Paredes de Coura
  • 31 e 1 de Fevereiro – Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira

Horários

  • 17h00 às 20:30

Monday, January 7, 2008

A Comédias do Minho no CPA / CCB – Lisboa

QUANDO AS NUVENS SE DISSIPAREM
A produção da Comédias do Minho , que conta com Direcção de Philippe Peychaud, tem datas marcadas em Lisboa para os dias 19, 20, 21 e 22 de Janeiro na Sala D – CPA / Centro Cultural de Belém.

Apresentações na sala D/CPA
19 a 22 de Janeiro / Sábado a Terça-Feira
Sessão Dupla – 19 e 21 de Janeiro

A Comédias do Minho, a convite do Centro Cultural de Belém irá realizar nos próximos dias 19, 20, 21 e 22 de Janeiro apresentações do espectáculo "Quando as Nuvens se Dissiparem", com direcção de Philippe Peychaud. As apresentações serão realizadas na Sala D / Centro Pedagogia e Animação, com sessão dupla nos dias 19 e 21 de Janeiro.

Esta será a primeira deslocação da Comédias do Minho a Lisboa, motivo de orgulho para a companhia que sente desta forma o reconhecimento do projecto e do trabalho de descentralização cultural realizado na Região do Vale do Minho.

Na sua terceira colaboração com a Comédias do Minho, pelo protocolo de colaboração com a associação Les Théâtrales, Philippe Peychaud procura no "Clown" uma forma de encontrar a poesia do dia-a-dia.
Sinopse: Quando as Nuvens se DissiparemSeis actores, em busca do seu próprio Clown, fazem-nos embarcar na rotina e banalidade do quotidiano. No trabalho, em casa, nos transportes, nos tempos livres, estes seres "naifs" e frágeis tocam-nos e fazem-nos rir. Nos seus momentos de fraqueza, nos seus falhanços, eles revelam a sua profunda natureza humana e assemelham-se-nos. "Quando as Nuvens se Dissiparem" foi concebido como uma coreografia do dia-a-dia, onde as solidões se cruzam, se encontram por vezes, e onde ressurgem os gestos que ficaram escondidos no fundo dos nossos corpos de criança. E os "Clowns" desmistificam a pretensão que cada um tem de ser superior ao outro.
Philippe Peychaud


Ficha Técnica:

Direcção: Philippe Peychaud
Criação e Interpretação: Diana Sá Gonçalo Fonseca Luís Filipe Silva Mónica Tavares Rui Mendonça Tânia Almeida
Desenho de cenografia: Zé Paulo
Assistente de Cenografia: Fernando Gomes
Produção e Comunicação: Pedro Morgado
Produção e Coordenação Técnica: Vasco Ferreira

Apresentações - Sala D / CPA

19 de Janeiro – 16.00h e 18.30h
20 de Janeiro – 16.00h
21 de Janeiro – 11.00h e 15.00h
22 de Janeiro – 11.00h

PreçosDias úteis – 2€
Fim-de-semana e feriados – 4€

Sunday, January 6, 2008

Corps de Textes
A Companhia de Teatro Comédias do Minho acolhe em Paredes de Coura nos dias 4, 5 e 6 de Janeiro de 2008 o autor francês Emannuel Darley para um workshop de escrita de texto contemporâneo para o Teatro. O trabalho centra-se no texto "Le Mardi à Monoprix", traduzido para português por Mariana Rocha.

Workshop "Corps de Textes" com a Companhia "Comédias do Minho"

"Corps de Textes" é um evento bienal proposto pelo Centro Dramático de Rouen/Théâtre des 2 Rives, em França, que realiza a sua 5ª edição entre Dezembro de 2007 e Maio de 2008. Tratando-se de uma programação de encontros em diversas etapas e através de plataformas em diferentes países em torno da escrita de texto contemporâneo para teatro, este evento propõem explorar, descobrir e reflectir sobre os processos de criação e as problemáticas da escrita para a cena. Assentando sobre temáticas fortes, espectadores e profissionais encontram-se para a realização de debates, leituras, projectos e espectáculos. Nesta 5ª edição que reúne parceiros em países como França, Bélgica, Bulgária e Portugal, o "Corps de Textes" torna-se nómada realizando escalas em cada um deles e trabalha sobre textos seleccionados de cada país, tratando as temáticas da geração nómada, condição do trabalho e tabus, revelando novos autores e confrontando-se à escrita teatral contemporânea.

Alguns dos textos seleccionados para esta edição, e que contam com autores como Patricia Allio, Emannuel Darley, Ronan Chéneau, Yanna Borisova, Boyan Papazov, Peter de Buysser, Sylvian Bruchon, Frédéric Aspisi, Françoise Berlanger, Falk Richter, José Maria Vieira Mendes, José Luís Peixoto, Mickael de Oliveira (prémio Maria Matos 2006) entre outros, foram traduzidos em francês, búlgaro e português, para serem objecto de leituras, de pequenas encenações ou performances a realizarem-se através das 9 escalas desta edição.

No âmbito dos encontros profissionais, a companhia de Teatro Comédias do Minho acolhe em Paredes de Coura nos dias 4, 5 e 6 de Janeiro de 2008 o autor francês Emannuel Darley para um workshop. O trabalho centra-se no texto "Le Mardi à Monoprix", traduzido para português por Mariana Rocha durante a residência de tradução do "Corps de Textes" no CNES (Centre National des Ecritures du Spectacle) na Chartreuse de Villeneuve-lez-Avignon e juntará autor, tradutora e actores da companhia de teatro num trabalho de reflexão sobre o conteúdo do texto que aborda a temática do tabu, as problemáticas da sua tradução e a sua passagem à oralidade numa língua diferente. O workshop propõe uma descoberta e uma apropriação do texto pelos actores portugueses através de um processo de tradução oral do mesmo e do jogo teatral.

Emmanuel Darley nasceu em Paris em 1963.
Após breves estudos de cinema começa a sua vida profissional trabalhando durante alguns anos em livrarias. Desde 1999 anima regularmente ateliers de escrita em escolas primárias, liceus e no Instituto Universitário de Formação de Professores.
Publica de início dois romances: Des Petits Garçons (1993) e UnGâchis (1997) , tornando-se de seguida autor dramático. Escreveu peças de teatro que foram algumas lidas, encenadas, algumas publicadas e traduzidas.
Terceiro romance : Un des Malheurs, Prix Littéraire Charles Bisset (2003)
Quarto romance : Le Bonheur.
Trabalha também em fotografia.
O texto teatral Le Mardi à Monoprix foi estreado em 2006 em França pelo actor/encenador Jean-Marc Bourg.