Wednesday, June 25, 2008

DEU-LA-DEU

DEUS O DEU DEUS O HÁ DADO

LENDA DE MONÇÃO É RECRIADA COM LUZ, SOM, MARIONETAS E PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 300 PESSOAS





A Associação Comédias do Minho e a Câmara Municipal de Monção apresentam uma recriação da lenda de Deu-La-Deu Martins, no dia 26 de Julho, a partir de um texto original da autoria de Carlos Tê, com encenação de Jaime Soares.

Com este espectáculo, que procura estimular os cinco sentidos, não se pretende uma reconstituição histórica, mas sim uma visão contemporânea de uma lenda que habita desde sempre o nosso imaginário.
A ideia é transportar o espectador para o interior da lenda, fazendo com que se sinta parte integrante da mesma através da participação activa em todo o processo. Nesse sentido, o espectáculo conta com a colaboração da comunidade e de diversos grupos associativos locais.



FICHA TÉCNICA

Organização: Câmara Municipal de Monção
Produção: Associação Comédias do Minho

Encenação: Jaime Soares
Texto: Carlos Tê

Participação:
Grupo de bombos “Fim do Silêncio” – Mazedo
Grupo de bombos de Pias
Grupo de bombos “até a Barraca Abana” – Abedim
Os Zabumbas de Troporiz
CNE – Agrupamento 791 Monção
Grupo Coral Santa Luzia de Moreira
Grupo Coral Deu-la-Deu
Centro Hípico Quinta das Vianas – Escola de Equitação
Filarmónica Milagrense
Comunidade de Monção


DATA E LOCAL DE APRESENTAÇÃO

26 Julho 2008 / 21h30
Praça Deu-la-Deu – Monção


Friday, June 13, 2008

ESTUFA FRIA


UMA CO-PRODUÇÃO TEATRO DE FERRO E COMPANHIA COMÉDIAS DO MINHO


Os cinco concelhos do Vale do Minho apresentam novo espectáculo, a partir do dia dois de Julho

Estufa Fria é o título da mais recente criação da Companhia de Teatro Comédias do Minho, que surge de uma co-produção com o Teatro de Ferro. Esta peça, que conta com a direcção artística de Igor Gandra, estreia no dia dois de Julho, no concelho de Monção.

Estufa Fria fala-nos sobre “viver no campo” (viver o campo, viver do campo, vir ver o campo). A partir desta ideia, desenvolveu-se um espectáculo que habita os espaços criando outros, que outros habitam. Trata-se de um dispositivo teatral adaptável, onde actores e marionetas interpretam os materiais propostos.

A proposta é, através da exploração das linguagens do corpo e da ma­nipulação de formas, objectos e do próprio espaço de cena, construir um espectáculo que ten­ta cruzar uma plasticidade assumida, uma teatralidade eficaz e um sentido de apresentação próximo da performance.
Os aspectos da comunicabilidade entre artistas (em presença - actores e em diferido – outros criadores) e o público são estruturantes neste espectáculo – objecto partilhável.

Como acontece com todas as produções desta associação intermunicipal, o espectáculo será apresentado em diversos espaços/freguesias dos concelhos de Monção, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura e Melgaço.



FICHA ARTÍSTICA

Encenação, Cenografia e Sonoplastia: Igor Gandra
Dramaturgia: Regina Guimarães
Movimento: Carla Veloso
Desenho de Luz: Rui Maia
Interpretação: Gonçalo Fonseca, Luís Filipe Silva, Mónica Tavares, Rui Mendonça, Tânia Almeida

DURAÇÃO DO ESPECTÁCULO_ 45 minutos

DATAS E LOCAIS DE APRESENTAÇÃO

Concelho de Monção
× 2 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Centro Paroquial de Monção
× 3 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Riba de Mouro
× 4 de Julho / Sexta-Feira / 21h30 - Sede da Junta de Freguesia de Podame
× 5 de Julho / Sábado / 21h30 – Antiga Escola Primária de Ceivães
× 6 de Julho / Domingo / 21h30 – Centro Paroquial de Monção

Concelho de Vila Nova de Cerveira
× 9 de Julho / Quarta Feira / 21h30 – Salão da Junta de Freguesia de Lovelhe
× 10 de Julho / Quinta Feira / 21h30 – Salão da Junta de Freguesia de Nogueira
× 11 de Julho / Sexta Feira / 21h30 – Fórum Cultural de Cerveira
× 12 de Julho / Sábado / 21h30 – Centro de Cultura de Campos
× 13 de Julho / Domingo / 16h00 – Salão da Junta de Freguesia de Sapardos

Concelho de Valença
× 16 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Auditório de Verdoejo - Exterior
× 17 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Auditório da Segadanense (Cristelo Covo)
× 18 de Julho / Sexta-Feira / 21h30 – Biblioteca Municipal de Valença
× 19 de Julho / Sábado / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Arão
× 20 de Julho / Domingo / 16h30 – Sede da Junta de Freguesia de Gandra

Concelho de Paredes de Coura
× 23 de Julho / Quarta-Feira / 22h00 – Centro Cultural de Paredes de Coura
× 24 de Julho / Quinta-Feira / 22h00 – Centro Cultural de Paredes de Coura
× 25 de Julho / Sexta-Feira / 22h00 – Sede da Junta de Freguesia de S. Martinho de Coura
× 26 de Julho / Sábado / 22h00 - Sede da Junta de Freguesia de Vascões
× 27 de Julho / Domingo / 22h00 - Sede da Junta de Freguesia de Rubiães

Concelho de Melgaço
× 30 de Julho / Quarta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Penso
× 31 de Julho / Quinta-Feira / 21h30 – Sede da Junta de Freguesia de Gave
× 1 de Agosto / Sexta-Feira / 21h30 – Casa da Cultura de Melgaço
× 2 de Agosto / Sábado / 21h30 – Casa da Cultura de Melgaço
× 3 de Agosto / Domingo / 21h30 – Centro Cívico de Castro Laboreiro




DUAS PERGUNTAS AO ENCENADOR…

P – Sendo o Teatro de Ferro um projecto eminentemente urbano, como é que se estabelece esta relação com uma companhia de teatro cuja missão é a intervenção em território assumidamente rural?

Igor Gandra – O nosso percurso tem sido desenvolvido muito em torno da cidade. Isto revela-se no imaginário que propomos e nas questões que levantamos nos nossos espectáculos. O Teatro de Ferro desenvolve regularmente os projectos Desmontagem nos quais participam jovens de instituições e bairros sociais da área metropolitana do Porto, de certo modo, no TdF também praticamos uma descentralização, ou melhor - um descentramento cultural, em que lidamos com um tipo de afastamento que não é geográfico. No fundo, trata-se de fazer acontecer as coisas onde e com quem, elas não costumam (não costumavam) acontecer.

P – Uma das principais preocupações da Companhia Comédias do Minho é buscar na região e nas comunidades locais matéria-prima para a criação artística. Como é que isso se revela neste espectáculo?

Igor Gandra – Penso que me compete aqui, mais do que localizar o que pode parecer específico, tentar perceber onde está o espaço do que é universal. Neste espectáculo existem personagens que se apresentam a partir de diversas experiências associadas á vida no campo. Eu vivi e trabalhei no campo, no início da adolescência. Desta experiência guardo estruturantes memórias sobre as relações entre o trabalho e as expectativas colectivas e individuais, o investimento vital e o retorno efectivo. Voltando ao cerne da questão, o espectáculo enquanto dispositivo, assenta numa ideia do trabalho desenvolvido em grupo, um pouco como as vindimas e outras tarefas e, simultaneamente no mito urbano do regresso a formas de viver mais autênticas ou inocentes.


CURRICULUM IGOR GANDRA

Co-fundador do Teatro de Ferro, com a qual colabora desde 1998 como Director, Encenador e Actor/Manipulador. Além desta companhia, colaborou com o Teatro de Marionetas do Porto, Balleteatro, Teatro Nacional São João e Festival Internacional de Marionetas do Porto.
Em 2005, recebeu o prémio revelação Ribeiro da Fonte – teatro 2004, atribuído pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes.