Monday, March 2, 2009
Sessão Pública
Na Sessão Pública, que decorreu no Centro Cultural de Paredes de Coura, no passado dia 27 de Fevereiro pelas 11h30, a Comédias do Minho – Associação para a Promoção de Actividades Culturais no Vale do Minho apresentou o Plano de Actividades 2009-2010, bem como, o livro Cinco Municípios, Um Projecto Cultural.
A Sessão Pública teve como intervenientes o Presidente da Direcção da Comédias do Minho, António Pereira Júnior, Isabel Alves Costa, membro da Direcção Artística e Madalena Victorino, encenadora, dramaturga e coreografa da peça CONTRA-BANDO.
Isabel Alves Costa apresentou a programação relativa aos três eixos de intervenção da Comédias do Minho: Companhia de Teatro, aproximarte, e Projectos Comunitários, bem como, o livro Cinco Municípios, Um Projecto Cultural.
Para o ano de 2009 referenciou alguns projectos, como a peça, com título ainda a designar, concebida e interpretada por Gonçalo Fonseca sob a tutoria de François Cervantes. Destacou ainda a encenação de Luís Filipe Silva e Elsa Pereira com texto e dramaturgia de Regina Guimarães.
Focou a importância de se desfazer o equívoco da descentralização relativamente a este projecto citando, assim, algumas palavras de Augusto Seabra:” "Para acabar de vez com os equívocos da "descentralização", é necessário pensar numa multiplicidade de pólos.
Para que pólos sejam é também necessário que tenham irradiação para além da sua primordial inscrição local. Para que tenham irradiação é necessário o eco de uma informação culturalmente responsável - e este é um outro défice que há infelizmente a ter presente quando, de facto, as inscrições culturais no território estão em mutação".(1)
Madalena Victorino explicou o processo que antecipou as “várias partes de um mesmo espectáculo”, bem como, a origem do nome CONTRA-BANDO “ao chegar reuni um “bando” de pessoas que lutasse contra as convenções teatrais para que juntos fizéssemos várias conquistas. Transformar, por um tempo, locais da vida privada e quotidiana em verdadeiros teatros. Usar a matéria de um conjunto de conversas como fonte para a construção dramatúrgica. Ler os corpos e os movimentos do trabalho e dos animais como coreografias involuntárias”.
António Pereira Júnior termina a Sessão com o desejo que a Comédias do Minho possa, neste biénio, alargar o plano de actividades.
(1) in Territórios e discursos, Boa União - Revista do Teatro Viriato, Primavera/Verão, 2007
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