UM ESPECTÁCULO ENCENADO POR PIERRE VOLTZ E PHILIPPE PEYCHAUD A PARTIR DE TEXTO CLÁSSICO DA AUTORIA DO DRAMATURGO GREGO SÓFOCLES.
No seguimento da produção Cabaret dos Comediantes – Aperitivo esperando Antígona, um espectáculo que visava a relação directa com o público, onde a proximidade e a familiaridade com o actor num ambiente informal foi consumada com sucesso, a dupla de encenadores franceses, Pierre Voltz e Philippe Peychaud desenvolve um projecto a partir do texto Antígona, uma obra clássica de Sófocles, um dos mais importantes escritores da tragédia grega.
O objectivo de desenvolver um projecto que compreendesse duas acções, implementadas em dois momentos ou fases distintos, que em uníssono complementassem o objectivo da co-relação desejada entre espectador e actor, num ambiente que se pretende familiar e atractivo para todos, é assim concretizado.
A Comédias do Minho Apresenta – Antígona a partir de Sófocles
Sinopse:
Trata-se da história de um tirano (Créonte), que perde o seu poder quando a sua vontade choca com a vontade d’Antígona. É ao mesmo tempo uma história de família, a dos filhos de Édipo.
Os dois filhos de Édipo matam-se numa guerra fratricida. Créonte, o tio destes, herda o trono tornando-se rei, e decide que um deles seja enterrado com todas as honras e que o cadáver do outro seja abandonado aos bichos condenando à morte todo aquele que desobedecer a esta ordem.
Mas Antígona irmã dos defuntos decidiu desobedecer à ordem do rei. Ela tem que o fazer. Para ela é uma obrigação. Ela conhece os riscos, mas coloca o respeito pelos mortos acima das leis dos vivos, acima mesmo da sua própria vida.
Antígona enterra o seu irmão mas é apanhada, condenada e executada.
Segue-se então a catástrofe que pune Créonte da sua decisão arbitrária e da sua teimosia. O seu filho suicida-se assim como a sua esposa e ele enlouquece.
Esta peça foi escrita por Sófocles, poeta grego. Foi representada pela primeira vez em Atenas há vinte e cinco séculos. Atenas tinha acabado de inventar a democracia. Antígona ficou a fazer parte do mito fundador do ocidente.
É aqui apresentada numa versão compacta, num dispositivo semelhante ao do “Cabaret”, será representada no meio do público, para tornar mais próximo os desafios morais e políticos do texto, sempre presentes em todas as histórias de família…
Pierre Voltz e Philippe Peychaud
Ficha artística e técnica
Direcção e Concepção Cénica Pierre Voltz e Philippe Peychaud
Interpretação Gonçalo Fonseca Luís Filipe Silva Mónica Tavares Rui Mendonça Tânia Almeida
Produção e Coordenação Técnica Vasco Ferreira
Produção e Comunicação Pedro Morgado
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